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sexta-feira, 30 de março de 2007

O sentido da Vida

O sentido da Vida - www.samuelbonette.blogspot.com
Vida. Como é bom o sentimento de alegria, e de felicidade, por extensão, que sentimos ao pensarmos nela. É uma maravilha termos a vida, um dom gratuito concedido à nós, seres humanos. A vida é algo muito belo que recebemos ao nascer, e que nós vamos "cultivando" ou não ao longo de nossa existência. Muito embora esse "cultivo" não dependa totalmente de cada um, individualmente, mas somos nós com toda a certeza, os maiores responsáveis por mantê-la, desenvolvê-la, ampliá-la e torná-la útil. 

Ao nascermos, somos inscientes de todas as coisas. Nem ao menos enxergamos, porque a visão funciona a partir de um banco de dados que fica no nosso cérebro, que analisa os impulsos que recebemos através da córnea, e os compara com algo que já vimos, originando assim a nossa visão. Assim sendo, ao nascermos, por não possuirmos nada nesse banco de dados, não enxergamos totalmente, só vemos alguns borrões. Se nem ao menos podemos ver, quanto mais fazermos qualquer outra coisa. 


Nesse momento somos dependentes de outros seres vivos para manter as nossas vidas. Se fossemos filhos de algumas espécies de aranhas, por exemplo, nossas mães iriam nos devorar para garantir a sua própria sobrevivência; como não somos filhos de aranhas, e temos pais que têm cérebro para raciocinar, eles não só não nos devoram como nos garantem alimento, cuidados com nossa saúde, abrigo, segurança e amor.


Após alguns anos, já podemos razoavelmente cuidarmos de nós mesmos, ainda em nossa infância. Já sabemos caminhar com nossas próprias pernas, temos uma certa noção do que é prejudicial ou não à nossas vidas, mas ainda não sabemos julgar totalmente o que é próprio e impróprio, além de que nossos pais continuam a nos prover nossas necessidades básicas. Chega a adolescência, a juventude, e cada vez mais vamos nos tornando independentes das outras pessoas. Vamos crescendo em sabedoria e experiência, conseguimos nos independer parcialmente na questão financeira, já temos nossas próprias idéias, nossos caminhos, nossas metas, vamos tendo novas experiências, adquirindo mais e mais conhecimento.

Na fase adulta nos vemos no auge de nossa força. Escolhemos abandonar a segurança e conforto do lar, o nosso ninho seguro, para nos juntarmos a outro ser humano e constituirmos família. Descobrimos um mundo novo, cheio de possibilidades e com muitas dificuldades, que até ali praticamente inexistiam, porém somos fortes, temos vontade, e vamos em busca da conquista do mundo. Parece que nada pode nos deter.

Entramos na meia-idade... já não somos tão fortes, mas temos muita experiência, que nos permite compensar a falta de juventude. Os filhos chegaram, e, tal como nossos pais, nossos objetivos mudaram. As nossas prioridades passam a ser os filhos. Praticamente tudo o que é feito é em função deles. A fase de lutar já passou e está na hora de colher os frutos. Nos distraímos colhendo os frutos e nos vemos à porta da velhice. Os filhos já estão adultos e saíram de casa, como havíamos feito muitos anos antes. A força se foi quase que completamente, e nos vemos novamente dependentes de outros seres humanos para garantirmos a nossa própria sobrevivência. 

Quando chega essa época, nos tornamos muito saudosistas; lembramos de coisas que aconteceram, de coisas que realizamos, e nos damos conta de algo importante: passaram-se todos esses anos, fizemos o que fizemos, e mesmo assim ainda falta algo.
A vida passou rapidamente, e estivemos muito envolvidos com outras coisas que não nos deixaram parar para pensar nela própria. Usufruímos dela, estamos nela, a vemos diariamente em todas as coisas que fazemos, mas... ela nos ocupou tanto que nunca paramos para pensar nela. Sempre tão perto, mas ao mesmo tempo tão misteriosa. Nascemos para morrer? Seria esse mesmo o sentido da vida? Não ter sentido?

Acho pouco provável. Me aprofundo mais: Acho impossível. Se não sabemos o valor e o sentido da vida, porque a valorizamos tanto? A prova de que a valorizamos é que não nos suicidamos nem saímos matando outras pessoas na rua (outra prova é que não comemos nossos filhos); muito pelo contrário, condenamos esses atos veementemente, e assim foi em toda a história da Humanidade. Portanto, há sentido na vida, pois se não houvesse, nos mataríamos todos. Algumas pessoas, no decorrer de suas vidas encontram o sentido, e o levam consigo até a morte. Outras encontram e não acreditam no que vêem, preferem ficar procurando, sem jamais encontrar outro; mesmo assim, jamais encontram, e jamais aceitam o sentido real da vida. 

E ainda há um grupo de pessoas que ficam eternamente procurando, e nunca acham. Eu adianto a vocês que o grupo maior é o grupo do meio, dos que encontram e se recusam a aceitá-lo. Querem saber porque eu afirmo isso? Porque o sentido da vida é conhecido desde o início da Humanidade, está ao alcance de todos, o podemos encontrar quase que em cada esquina, e é muito fácil. Eu já o encontrei, e vou revelar a vocês, meus caros:
O SENTIDO DA VIDA É O AMOR.

Porém, o Amor ao que eu me refiro é um amor muito mais alto e puro do que qualquer coisa que possamos imaginar. O Amor que eu me refiro é um amor capaz de dar a vida do seu próprio Filho para que nós tenhamos a vida. E bem por isso que não podemos compreender esse amor, e é essa a causa de muitas pessoas rejeitarem o sentido da vida, porque elas não o compreendem. Se escolhessem simplesmente deixar esse amor tomá-las, jamais se sentiriam tristes. Jamais se sentiriam sozinhas. Jamais se sentiriam vazias. 

Um Amor que é capaz de entregar seu Fiho à morte em favor de toda a Humanidade é, de fato, algo racionalmente incompreensível ao ser humano, pois somos limitados. Porém, como já foi dito em João 3:16:
" Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Assim sendo, está hoje sendo revelado o sentido da vida, e mais: diante de teus olhos, está se descortinando uma nova perspectiva, a perspectiva de vida eterna. Não essa vida na Terra, uma vida difícil e passageira, mas uma vida de eterna alegria.

Agora, basta a ti escolher entre aceitar o sentido da vida, ou continuar infrutiferamente buscando outro sentido, que já te adianto, não será encontrado. A alegria total só poderá ser encontrada quando aceito o sentido da vida. Hoje eu somente o revelei a ti. Eu posso te mostrar o caminho, visto que já o encontrei. Pergunta a mim, e eu te direi.

Samuel Bonette