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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Auto-descobrimento

Auto descobrimento amor relacionamentos vida - www.samuelbonette.blogspot.com
Como é bom descobrir coisas a respeito de si mesmo. Mesmo quando são dolorosas de se descobrir, mesmo quando o que vemos em nós mesmos é aquilo que jamais quereríamos admitir, é bom. Aliás, talvez seja melhor descobrirmos as coisas ruins, porque temos a chance de reconhecermos o que há de errado, e mudarmos.


Às vezes, percebemos nossos comportamentos nos observando, porém, a maioria das vezes percebemos nossos comportamentos quando somos confrontados por outras pessoas, por outros comportamentos, por outros hábitos. Não há uma forma definida para isso acontecer, simplesmente acontece.

Uma vez, um amigo meu me abraçou, sem motivo algum; eu fiquei meio sem saber o que fazer, e o indaguei: O que é isso? - ao que ele respondeu: Afeto, não conheces? Nesse momento eu percebi que não sou muito de demonstrar afeto, por mais que goste de uma pessoa. Frio? Talvez. Mas para entendermos como somos, é também importante entender o tempo em que vivemos. 



Vivemos num tempo dominado pelo utilitarismo e pelo darwinismo como pressupostos básicos. O primeiro nos diz que tudo o que fizermos deverá ser regrado pela pergunta: É útil? Se for útil, então usa-se até o último pingo, até o momento em que não é mais útil, e então, será descartado. Isso impera desde os recursos naturais até os relacionamentos interpessoais, e com familiares. Já o segundo pressupõe que tudo veio do acaso; se tudo veio do acaso, então, não temos que nos preocupar com nada nem ninguém, pois não somos interligados de forma alguma, e não possuímos direito de escolha, pois tudo é obra do acaso. 



Se tudo é obra do acaso, ser quem somos, ter os pais que temos, e assim por diante, é nada mais que mera obra do acaso. Não temos de ter ligação afetiva com nada, pois tudo acontece por acaso. Não há sentido nem propósito para nada. No entanto, é importante ressaltar que sim, todo ser humano tem um propósito. Todos temos um designer inteligente, que nos "projetou" para sermos exatamente como somos. Quando vemos uma bela pintura de Da Vinci, jamais pensamos que foi obra do acaso; reconhecemos que há um ser inteligente por trás daquela obra. De mesmo forma, quando vemos um ser humano, que em uma única célula do seu corpo possui mais informações do que qualquer computador, podemos, analogamente, saber que isso não foi obra do acaso.

Ainda sobre descobrir algo sobre si mesmo, descobri que, se fui "projetado", o Autor e Executor do "projeto" não vai me deixar desamparado. Como na foto acima, posso confiar que, mesmo sobre um equilíbrio aparentemente frágil, Ele está me guiando e conduzindo para o melhor. Isso vale tanto para mim quanto para ti. Como conseguir isso? Fala para Ele que tu queres que Ele seja Senhor da tua vida, e Ele entrará em contato contigo.
O melhor de Deus ainda está por vir.



Samuel Bonette