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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Perdas

Perdas, vida, morte, relacionamentos - www.samuelbonette.blogspot.com
Não é fácil escrever uma página, as vezes. Devo confessar que na verdade é algo realmente difícil, em determinadas ocasiões. É o assunto que não flui, o barulho que irrita, a concatenação de ideias que não ocorre... não tem sido fácil cumprir minha “auto-promessa” de escrever doze textos neste ano. Eu não sei o que é pior: a sensação de ter falhado ou a incapacidade de escrever bons textos; poderia escrever doze textos de qualidade duvidosa e alcançar a meta ou produzir textos que me agradem mas não alcançar o meu objetivo. Mas tudo há de melhorar; sempre melhora.

Acontece que estava refletindo sobre a perda. A perda é algo que nos incomoda. Existem as perdas gradativas e as abruptas, mas o momento da ruptura é sempre incômodo; quando perdemos algo de forma abrupta torna-se mais latente o momento em que ocorre, então normalmente lamentamos mais. Quando perdemos de forma gradual, tendemos a aceitar mais facilmente; porém sempre há um momento em que “a ficha cai”, e nos damos conta da perda. Triste e doloroso momento. A perda nos contrista.

Há perdas pequenas: por exemplo, quando damos falta de um objeto querido, ou algum vizinho de anos muda-se para outro bairro da mesma cidade. Acontecem em nossas vidas também as grandes perdas, como a perda de um sentido como a visão ou audição, eventualmente, ou ainda a impiedosa e inevitável morte. Não importa: a perda é sempre lamentada e sofrida.

Diriam os mais pragmáticos e os menos sensíveis que toda dificuldade é também uma oportunidade, e toda a perda é também a chance de valorizar mais ou descobrir novas coisas. Não posso dizer que discordo disto; muitas vezes valorizamos muito determinadas coisas em detrimento de outras tantas, ou não nos damos conta que existem infinitas outras coisas bem diante de nossos olhos que podem ser boas e até melhores do que as que perdemos. Obviamente que existem perdas que nos causam ganhos, uma vez que nos proporcionam mudanças para melhor; entretanto, há perdas que realmente são para pior, devido a excelência incomparável constante no ente perdido.

Contudo, gostaria de ressaltar que, seja para melhor, igual ou pior, certas coisas são insubstituíveis, pelo fato de não haver outra igual. Entre estas, destaco, é claro, as pessoas. Não temos forma, não podemos ser produzidos em escala industrial, somos únicos, sempre. Então, ame as pessoas que o cercam; a perda ocorrerá em algum momento e elas serão insubstituíveis; ame com todas as suas forças, porque na hora da perda, seja momentânea ou eterna, o que restarão serão somente as lembranças. Ame os seus queridos.

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