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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

04 Lições de Maquiavel aplicadas à Liderança

Este é o penúltimo artigo desta série e devo admitir que já está me dando saudades... Não é fácil escrever vários artigos sobre um mesmo assunto, consecutivamente; a dispersão bate à porta diversas vezes, porém a cada retorno obtido aumenta mais e mais a garra e a vontade de continuar dividindo conhecimentos com vocês e também aprendendo muito (provavelmente mais aprendendo do que ensinando).

O assunto que vou abordar neste artigo é um tanto controverso, especialmente quando se fala tanto em humanização das relações de trabalho e em geral, porém, como já comentei aqui, existe uma diferença entre as coisas como são e como deveriam ser e, no dia a dia, o pragmatismo vence o idealismo com ampla vantagem, dada a dura realidade da vida, retratada na frase "um dia a conta chega".

Niccolò di Bernardo Dei Machiavelli foi um italiano que nasceu em 1469 e faleceu em 1527, tendo desempenhado, ao longo de sua vida, diversas funções que lhe puseram em contato com a política, a diplomacia e a guerra, tendo vivenciado estas situações tanto na Itália quanto em países vizinhos, na Europa. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

Vamos lá?

1. Como conquistar: Maquiavel, em seu livro "O Príncipe", listou algumas formas pelas quais se conquistam os principados e dentre elas, principados novos que se conquistam com as armas próprias e virtuosamente. Sobre este, dentre tantas coisas interessantes que observou e transmitiu, destaco o que falou sobre o uso da força; segundo ele, "todos os profetas armados venceram e os desarmados fracassaram. Porque (...) a natureza dos povos é vária, sendo fácil persuadi-los de uma coisa, mas difícil firmá-los nesta persuasão. (...) quando não acreditarem mais, se possa fazê-los crer pela força". Na liderança, obviamente você não utilizará a força bruta, mas em algum momento talvez você tenha de usar a força de um cargo ou mesmo do cargo de outrem para obter determinado resultado ou fazer com que se cumpra alguma determinação. Entretanto, é mais sábio fazer com que a sua força seja a sua própria liderança sobre o time e ter a certeza de que eles confiarão em sua capacidade e em suas diretrizes; isto se conquista com muito trabalho duro, relacionamento com o time e exemplos;

2. As ofensas devem ser feitas todas de uma só vez: "por isto é de notar-se que, ao ocupar um Estado, deve o conquistador exercer todas aquelas ofensas que se lhe tornem necessárias, fazendo-as todas a um tempos só para não precisar renová-las a cada dia e poder, assim, dar segurança aos homens e conquistá-los com benefícios". Uma vez meu pai disse algo sobre o homem acostumar-se com tudo, seja boa ou má condição; aqui, parece-me que Maquiavel aborda este conceito, porém de forma mais elaborada, pois considera que, ao fazer o mal todo de uma vez e fazendo o bem aos poucos, ao longo do tempo aumenta-se a percepção de bondade e esquece o que de mal foi feito; do contrário, quando se faz o bem todo de uma vez e, ao longo do tempo, toma-se ações impopulares, aumenta-se a percepção de males sendo feito. Sendo assim, se você tiver de tomar medidas impopulares, busque fazê-la de uma vez só - e se possível, tome ações positivas em seguida: promoções, aumento de salário, um almoço em grupo, etc.;

3. Busque o apoio da massa: "mas sim pode se fazer bem ao povo, eis que o objetivo deste é mais honesto daqueles dos poderosos, querendo estes oprimir enquanto aquele apenas quer não ser oprimido. (...) a um príncipe é necessário ter o povo como amigo pois, de outro modo, não terá possibilidades na adversidade". Mensagem mais clara impossível, não? O discurso repousa em sobre a quem agradar - a alguns poucos poderosos ou a muitos com pouco poder em mãos - e é enfático: prefira a segunda opção. Na Liderança, faça o mesmo: busque o apoio da maioria e, caso isto se choque contra o interesse de alguns poucos poderosos, talvez seja interessante expor os interesses escusos que eles têm e submetê-los a (des)aprovação popular, para arrefecer seu ímpeto;

4. Das tropas mercenárias: "se alguém tem o seu Estado apoiado nas tropas mercenárias, jamais estará firme e seguro, porque elas são desunidas, ambiciosas, indisciplinadas, infiéis; galhardas entre os amigos, vis entre os inimigos; (...) Querem muito ser teus soldados enquanto não estás em guerra, mas, quando esta surge, querem fugir ou ir embora". Bem, esta eu poderia traduzir como: lealdade não se compra. De nada adianta você ter em seu time pessoas que não são comprometidas, não importa o quão talentosas, aptas, divertidas, inteligentes, descoladas, etc., elas forem; sem comprometimento, na hora em que você mais precisar, elas vão te deixar na mão e você não vai ter com quem contar. Pude constatar que é melhor você ter alguém leal, mesmo que desempenhe as funções com menor qualidade, pois a qualidade poderá vir com o tempo, já a lealdade, esta é mais complicada, pois é evidência de caráter.


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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Desídia


perfídia desídia mulher bar maquiagem - www.samuelbonette.blogspot.com.br

Desci aqueles cinco degraus que separavam o acanhado palco do salão 
Continuava a banda a tocar 
De forma lenta e ziguezagueante caminhei por entre as mesas 
Como que distraído, sem me ater aos trejeitos e sorrisos 
 - velados - 
a mim dirigidos pelas presenças femininas do recinto 
Entretanto, 
como que por encanto, 
sem distrair-me de ti 
Linda 
Costas encontrando uma parede que a parca iluminação do local não ousava revelar 
Colar de pérolas, vestido longilíneo 
Taça esquecida entre os dedos 
Encontrei teus olhos, maquiados, 
Ora vagueantes 
Ora metidos dentro dos olhos de outrem 
E em momento algum temerosos de descoberta 
Perfídia? 
Não...
Desídia 


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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

03 Lições de Cinema aplicadas à Liderança

Lições Cinema Liderança - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Tem sido muito bom dividir com vocês esta série de artigos sobre Liderança, não só pelo prazer de escrever, mas especialmente pelo retorno que tem gerado e que tenho recebido, comentários muito positivos e também participações mais do que especiais, com comentários e colaborações que vão enriquecendo ainda mais o conhecimento de todos que leem e compartilham, incluindo o meu, claro. 

Bem, inicialmente você pode pensar que neste artigo eu vá citar alguns filmes e suas Lições de Liderança. Há milhares de filmes com lições maravilhosas de Liderança, desde os clássicos até os mais inusitados, mas não é sobre isto que vou falar. Vou falar diretamente sobre a indústria cinematográfica e lições de liderança que tem a nos ensinar. O Cinema é maravilhoso. Surgiu com os irmãos Lumière, que fizeram a primeira projeção em Paris, no ano de 1895 e ao longo do tempo tem entretido, emocionado e ensinado muito a Humanidade. Se você quer saber mais sobre o assunto, clique aqui e/ou aqui e saiba mais. 

Vamos lá?

1. Imagens e movimento importam: desde o início dos tempos o ser humano registra coisas com imagens, como podemos perceber através da arte rupestre; a própria escrita não deixa de ser um conjunto de desenhos - ideogramas que o digam. Ao longo do tempo evoluímos no registro das imagens, fazendo isto através de desenhos, pinturas, até finalmente chegarmos à fotografia. Porém, ao unir imagens e movimento, os irmãos Lumière "elevaram a barra", tornando possível registrar e reproduzir, a qualquer momento, aquilo que até então somente os olhos podiam registrar. Isto ensina que, ao longo do tempo, não basta apenas registrar e "congelar" determinados momentos, a realidade é dinâmica e as pessoas se atraem por este movimento e, como isto ocorrerá naturalmente, o líder deve ser a pessoa a preparar, planejar e conduzir o time para isto. Também, em algum momento, ele deve ser capaz de "reproduzir" imagens do passado, situações que ocorreram, utilizando-se disto para rever conceitos e princípios importantes para o time.

2. Histórias importam: interessantemente, inicialmente havia um pensamento de que os filmes deveriam ser unicamente de caráter científico. Porém um ilusionista chamado George Méliès começou a produzir filmes de ficção e, como pessoas gostam de histórias, especialmente sobre outras pessoas, logo o cinema tornou-se fonte de entretenimento e adquiriu a proporção que tem hoje em dia. Isto demonstra que histórias são importantes e atraem a atenção de todos, portanto o líder sempre deve preocupar-se em construir narrativas do grupo, de suas façanhas, de seus percalços, do porque de estarem ali, de como outras pessoas fazem ou fizeram a mesma tarefa - se possível contando histórias de quem fez bem feito e quem fez mal feito. Quem viveu o momento sabe como as coisas aconteceram, cada qual em sua ótica, mas as narrativas se perpetuam até o infinito através das próximas gerações. Portanto, dê valor às historias, escolha bem o que contar e como contar. 

3. Símbolos importam: símbolos tem potencial imensurável; falam mais do que se poderia ou deveria explicitar, isto porque a descrição restringiria a capacidade de inferência individual e potencial atrativo; conforme Jung fala no livro O homem e seus símbolos, "símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além de seu significado evidente e convencional". O cinema usa símbolos a todo momento: roupas dos personagens, o cenário ao fundo, as referências a acontecimentos, o enfoque da câmera, as próprias palavras utilizadas, enfim, o conteúdo simbólico de cada filme é inimaginável. O líder também deve utilizar-se de símbolos a todo momento, seja para motivar, treinar, orientar, alertar, reagrupar, conduzir (etc., etc., etc.) seu time. Ex.: várias pessoas do seu time gostam de esportes; depois de um dia cansativo, compre Gatorade para eles; dê uma medalha dourada a quem bater a meta; institua o prêmio Guga Kuerten para aquele que mais erguer o moral do time, etc. 

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Transporte público para Mordor

Samuel Bonette - Transporte Público para Mordor















No transporte público para Mordor,
Milhares carros atravessam aquela janela
Não de dentro pra fora,
Mas,
ora por dentro,
ora por fora.
Os de fora, possuídos por seus condutores ensebados, insossos e tolos
Os de dentro, arremessados a partir dos olhares
Com o seu hálito fétido e dentes retorcidos 
exterminando a minha humanidade


Samuel Bonette




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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Auxiliar Jurídico

Auxiliar Jurídico - CLT

Atividades: Acompanhamento de processos, pesquisa de doutrina, controle de prazos, diligências externas, arquivamento de documentos e demais atividades da área.

Requisitos: Necessário possuir experiência e preferencialmente que seja estudante a partir do 4º semestre do curso de Direito.

Horário: Das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h
Salário: R$ 1.000,00 + VT + VR + bônus de final de ano

Interessados deverão enviar o currículo para bm@bernardesmachado.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Vaga - Supervisor Financeiro

Empresa sediada em Porto Alegre contrata:

Supervisor Financeiro


Atividades principais:

ü  Implantação de processos, normas e procedimentos do departamento financeiro;
ü  Relacionamento com bancos e negociações de taxas;
ü  Negociação com aluno (inadimplência) e fornecedores;
ü  Elaboração do Orçamento Mensal e Anual da Instituição;
ü  Controle de custos e gastos;
ü  Contato direto com a contabilidade (terceirizada);
ü  Supervisionar o departamento financeiro e compras;

Local de Trabalho: Porto Alegre
Benefícios: Vale Transporte e Vale Refeição (R$ 17,00 – dia) + Plano de saúde + Odonto + Auxílio creche.
Horário: das 09hs às 12hs – 13hs às 18hs – seg. a sex. e das 08hs às 12hs – sáb.
Remuneração: A combinar

Interessados enviar CV para: samuelbonette@tenhoumsonho.com.br


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

03 Lições de Engenharia da Produção aplicadas à Liderança

Lições Engenharia da Produção Liderança

Olá, meus amigos. Estou muito feliz com toda a repercussão gerada pela publicação do meu artigo anterior, 5 Lições de Marketing de Conteúdo aplicadas à Liderança. Muito obrigado por todo o feedback positivo recebido e também pelas colaborações para fazer ainda melhor.

Hoje vou falar sobre 3 Lições que a Engenharia da Produção tem a ensinar sobre e para Liderança. Engenharia da Produção, cujo precursor é Fayol, "trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação de sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e energia para a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os preceitos éticos e culturais. Tem como base os conhecimentos específicos e as habilidades associadas às ciências físicas, matemáticas e sociais, assim como aos princípios e métodos de análise da engenharia de projeto para especificar, predizer e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas". Para saber mais, veja aqui.

Vamos às Lições?

1. Just-in-time: este conceito de linha de produção é oriundo do Japão e pode ser traduzido como "produção a partir de uma demanda existente, onde as coisas são feitas sequencialmente, a seu tempo, sem que sobre ou falte insumos ou produto final"; ou seja, depois de surgir a demanda por um produto (encomenda, venda, etc.) é que são tomadas providências para produzi-lo e entregá-lo. Apesar da ideia ser bastante simples, a dependência de fornecedores, a produção do produto em si e a natural expectativa do cliente para receber o produto tornam esta tarefa bastante complexa, especialmente considerando grandes demandas. E o que isto tem a ensinar para a Liderança? Muita coisa: o líder e seu time devem ser organizados, devem conhecer a demanda existente (ou pelo menos ter uma previsão), quantas pessoas serão necessárias para dar conta da demanda, fazer as tarefas orquestradamente e dentro do cronograma, entregar seu produto com qualidade para o próximo subprocesso, setor ou cliente final, estudar continuamente seus processos para conhecê-los, resolver eventuais problemas e encontrar oportunidades de melhoria e fazer tudo certo da primeira vez, evitando retrabalho.

2. Estoque: apesar de necessário, estoque é um mal. Enquanto que este dinheiro e espaço dispendido poderiam ser utilizados em outros investimentos, fica à espera de um cliente que muitas vezes não vem e o pior: não raras vezes vira prejuízo, quando o produto estocado se estraga ou perde sua utilidade. Porém, há outro lado perverso do estoque, representado na "Analogia do Rio-de-Inventário": nela, o estoque é um grande rio que, quando cheio, permite ser navegado facilmente, mas quando seu nível baixa começam a aparecer pedras (problemas) que podem facilmente romper a embarcação e levar todos à ruína. E para a Liderança? Da mesma forma: quando há excesso de recursos os problemas tendem a ser negligenciados, afinal de contas a navegação está fácil e ninguém quer "estragar o clima"; talvez aconteça com pessoas produzindo menos do que poderiam - ou deveriam, compras desnecessárias, ausência de feedback em momento oportuno, pessoas exercendo tarefas de pouco valor ou pessoas em excesso para exercer uma mesma tarefa, capacidade intelectual desperdiçada, e por aí vai.

3. Gargalo: em uma linha de produção, as etapas do processo são sequenciais e coordenadas entre si; feito o input dos insumos, estes passam por todas as fases de produção necessárias até o output - o produto final. Como você pode até supor, o gargalo é onde a produção sofre um decréscimo de vazão; se uma empresa tem um processo de produção com três fases, por exemplo, e nas duas primeiras a capacidade de produção é de 1000 peças por dia, porém na terceira fase a capacidade é de 300 peças por dia somente, a produção diária nunca excederá a 300 peças; logo, as fases anteriores deverão produzir somente 300 peças, mesmo que fiquem com capacidade ociosa. Na Liderança é a mesma coisa: sempre haverá alguém que é o gargalo (seja por mau comportamento, complexidade da tarefa executada, baixa produção, ausência de visão micro e macro, etc.), não importa quão forte seja seu time. Este será sempre sua prioridade e ponto de atenção Talvez você tenha de tomar a dura decisão de substituir a pessoa em questão; porém busque antes investir em treinamento e retreinamento, dê feedback, ofereça/forneça auxílio, enfim, certifique-se que o problema é com a pessoa e não externo a ela .



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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

05 Lições de Marketing de Conteúdo aplicadas à Liderança

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Olá meus amigos. Este é meu primeiro artigo falando sobre Liderança e quero começar com uma proposta ousada: uma série de artigos temáticos, relacionando Liderança com outros tópicos de conhecimento. Vou começar falando sobre Marketing de Conteúdo e 5 Lições que temos a aprender com ele, ou seja, conceitos que podem - e devem - ser aplicados durante o exercício da Liderança.



Contextualizando brevemente, Marketing de Conteúdo é uma forma profundamente poderosa de atrair, cativar, criar relacionamento e abastecer seu público de informações sobre determinado assunto, através de disponibilização de conteúdo (reportagens, artigos, vídeos, e-books, infográficos, etc.) com a intenção final de obter algo em troca - normalmente a venda de seu produto. Quer saber mais? Baixe aqui um e-book desenvolvido pelo pessoal da Rock Content.



Vamos às 5 Lições, então?



1. Entender a necessidade do cliente: para desenvolver um bom conteúdo, você precisa, fundamentalmente, conhecer muito bem o seu cliente e entender suas necessidades. Para isto, é utilizado o conceito de persona, segundo o qual você imagina o seu potencial cliente: onde ele está, quais são os seus comportamentos (em qual horário e com qual frequência), faixa etária que pertence, qual o seu sexo, etc.; de posse destes dados, você elabora o conteúdo que será direcionado e altamente relevante para ele. Não é diferente para qualquer líder: você precisa conhecer seu time em profundidade e entender exatamente o que precisam, como "funcionam", a dinâmica pessoal e a dinâmica dentro do grupo, quando você pode ser mais incisivo e quando deve ser mais leve, em que momentos você deve agir, etc. e, munido destes dados, exercer sua liderança.



2. Educar público interno e externo a conhecer e entender o real valor do produto ou serviço: o conteúdo produzido deve demonstrar a proposta do seu produto - porque existe, qual necessidade vai atender, benefícios que vai entregar, vantagens sobre os concorrentes, etc. - e, quando o cliente entender o seu valor (o que ele recebe ao adquirir o produto), você dirá o preço (quanto custa); ele também servirá, com os mesmos objetivos, para o público interno. O líder deve fazer o mesmo, tornando conhecida a sua forma de trabalho, os objetivos estabelecidos e seu prazo, comportamentos não toleráveis e comportamento esperado, individualmente e do grupo, etc., e todas as informações que forem pertinentes. Assim, o que você vai "vender" ao seu time é você mesmo e suas ideias; se eles entenderem o seu valor, vão pagar o seu preço.



3. Relevância nos resultados: na internet, milhares de resultados são encontrados para qualquer tipo de busca. Há uma questão mais técnica sobre como estar no topo da lista, mas, dentre outros fatores, é fundamental ter relevância para ser procurado/encontrado e claro, o Marketing de Conteúdo torna-se peça chave neste processo. Uma das formas é linkar seu conteúdo com outros de igual ou maior relevância; aplicando à liderança, é desenvolver relacionamento com outros líderes - com os melhores, se possível. Outra forma é adequar o formato de seu conteúdo para cada lugar onde ele será exposto (site, blogs, redes sociais, banners) sem que altere a essência; a associação, óbvia: em lugares e pessoas diferentes exigem comportamentos diferentes, porém isto não deve provocar alterações na essência do trabalho do líder.



4. Interação para gerar relacionamento: no Marketing de Conteúdo, sempre busca-se desenvolver um relacionamento; começa de uma forma bem descompromissada, no estilo "eu dou algo que você quer e você dá algo que eu quero" mas, se bem conduzido, pode chegar a um relacionamento sólido. Neste ínterim, receber comentários sobre seu conteúdo, mesmo que negativos, é um sucesso: são uma grande oportunidade de você melhorar, demonstrar que aceita e lida bem com críticas e até, eventualmente, transformar isto em um ponto altamente positivo para o cliente e, consequentemente, para sua marca; temos visto o Nubank fazer isto inúmeras vezes e das mais diversas formas. Para o líder, receber feedbacks também é valioso, mas as pessoas só se sentirão à vontade para fazê-lo se sentirem que há abertura para tanto, o que é propiciado pela interação mútua e constante. 



5. Espalhe o conteúdo até explodir: você deve espalhar o conteúdo da forma mais ampla possível - quanto mais divulgado, melhor. A divulgação, feita por pessoas que são autoridades no assunto, aumenta seu alcance; divulgação feitas por áreas complementares à sua geram retroalimentação de leads. Monitorar resultados é imprescindível e, se necessário, repita a publicação, para alcançar a todos. Na liderança, você divulga as ações e resultados - suas e do seu time - o máximo possível: para seus líderes, seus pares, seus liderados, seus familiares, empresas parceiras e fornecedoras, etc. Além de dar a oportunidade de outras pessoas celebrarem suas conquistas, você também pavimenta o caminho para ser reconhecido como autoridade no assunto, o que, convenhamos, não é nada mau, né?




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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Trabalhando no jardim


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Dê leveza à vida

Dê leveza a minha vida em meio a tensão e problemas densos

Me ensine a sorrir fácil e a apreciar as borboletas

Sem malícia 

Sem maldade

Me faça um raio de sol iluminando a criança no jardim

Manuseando uma flor

Descobrindo uma joaninha

Dê leveza e vestirei seu melhor sorriso


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