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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

03 Lições de Engenharia da Produção aplicadas à Liderança

Lições Engenharia da Produção Liderança

Olá, meus amigos. Estou muito feliz com toda a repercussão gerada pela publicação do meu artigo anterior, 5 Lições de Marketing de Conteúdo aplicadas à Liderança. Muito obrigado por todo o feedback positivo recebido e também pelas colaborações para fazer ainda melhor.

Hoje vou falar sobre 3 Lições que a Engenharia da Produção tem a ensinar sobre e para Liderança. Engenharia da Produção, cujo precursor é Fayol, "trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação de sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e energia para a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os preceitos éticos e culturais. Tem como base os conhecimentos específicos e as habilidades associadas às ciências físicas, matemáticas e sociais, assim como aos princípios e métodos de análise da engenharia de projeto para especificar, predizer e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas". Para saber mais, veja aqui.

Vamos às Lições?

1. Just-in-time: este conceito de linha de produção é oriundo do Japão e pode ser traduzido como "produção a partir de uma demanda existente, onde as coisas são feitas sequencialmente, a seu tempo, sem que sobre ou falte insumos ou produto final"; ou seja, depois de surgir a demanda por um produto (encomenda, venda, etc.) é que são tomadas providências para produzi-lo e entregá-lo. Apesar da ideia ser bastante simples, a dependência de fornecedores, a produção do produto em si e a natural expectativa do cliente para receber o produto tornam esta tarefa bastante complexa, especialmente considerando grandes demandas. E o que isto tem a ensinar para a Liderança? Muita coisa: o líder e seu time devem ser organizados, devem conhecer a demanda existente (ou pelo menos ter uma previsão), quantas pessoas serão necessárias para dar conta da demanda, fazer as tarefas orquestradamente e dentro do cronograma, entregar seu produto com qualidade para o próximo subprocesso, setor ou cliente final, estudar continuamente seus processos para conhecê-los, resolver eventuais problemas e encontrar oportunidades de melhoria e fazer tudo certo da primeira vez, evitando retrabalho.

2. Estoque: apesar de necessário, estoque é um mal. Enquanto que este dinheiro e espaço dispendido poderiam ser utilizados em outros investimentos, fica à espera de um cliente que muitas vezes não vem e o pior: não raras vezes vira prejuízo, quando o produto estocado se estraga ou perde sua utilidade. Porém, há outro lado perverso do estoque, representado na "Analogia do Rio-de-Inventário": nela, o estoque é um grande rio que, quando cheio, permite ser navegado facilmente, mas quando seu nível baixa começam a aparecer pedras (problemas) que podem facilmente romper a embarcação e levar todos à ruína. E para a Liderança? Da mesma forma: quando há excesso de recursos os problemas tendem a ser negligenciados, afinal de contas a navegação está fácil e ninguém quer "estragar o clima"; talvez aconteça com pessoas produzindo menos do que poderiam - ou deveriam, compras desnecessárias, ausência de feedback em momento oportuno, pessoas exercendo tarefas de pouco valor ou pessoas em excesso para exercer uma mesma tarefa, capacidade intelectual desperdiçada, e por aí vai.

3. Gargalo: em uma linha de produção, as etapas do processo são sequenciais e coordenadas entre si; feito o input dos insumos, estes passam por todas as fases de produção necessárias até o output - o produto final. Como você pode até supor, o gargalo é onde a produção sofre um decréscimo de vazão; se uma empresa tem um processo de produção com três fases, por exemplo, e nas duas primeiras a capacidade de produção é de 1000 peças por dia, porém na terceira fase a capacidade é de 300 peças por dia somente, a produção diária nunca excederá a 300 peças; logo, as fases anteriores deverão produzir somente 300 peças, mesmo que fiquem com capacidade ociosa. Na Liderança é a mesma coisa: sempre haverá alguém que é o gargalo (seja por mau comportamento, complexidade da tarefa executada, baixa produção, ausência de visão micro e macro, etc.), não importa quão forte seja seu time. Este será sempre sua prioridade e ponto de atenção Talvez você tenha de tomar a dura decisão de substituir a pessoa em questão; porém busque antes investir em treinamento e retreinamento, dê feedback, ofereça/forneça auxílio, enfim, certifique-se que o problema é com a pessoa e não externo a ela .



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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

05 Lições de Marketing de Conteúdo aplicadas à Liderança

www.samuelbonette.blogspot.com
Olá meus amigos. Este é meu primeiro artigo falando sobre Liderança e quero começar com uma proposta ousada: uma série de artigos temáticos, relacionando Liderança com outros tópicos de conhecimento. Vou começar falando sobre Marketing de Conteúdo e 5 Lições que temos a aprender com ele, ou seja, conceitos que podem - e devem - ser aplicados durante o exercício da Liderança.



Contextualizando brevemente, Marketing de Conteúdo é uma forma profundamente poderosa de atrair, cativar, criar relacionamento e abastecer seu público de informações sobre determinado assunto, através de disponibilização de conteúdo (reportagens, artigos, vídeos, e-books, infográficos, etc.) com a intenção final de obter algo em troca - normalmente a venda de seu produto. Quer saber mais? Baixe aqui um e-book desenvolvido pelo pessoal da Rock Content.



Vamos às 5 Lições, então?



1. Entender a necessidade do cliente: para desenvolver um bom conteúdo, você precisa, fundamentalmente, conhecer muito bem o seu cliente e entender suas necessidades. Para isto, é utilizado o conceito de persona, segundo o qual você imagina o seu potencial cliente: onde ele está, quais são os seus comportamentos (em qual horário e com qual frequência), faixa etária que pertence, qual o seu sexo, etc.; de posse destes dados, você elabora o conteúdo que será direcionado e altamente relevante para ele. Não é diferente para qualquer líder: você precisa conhecer seu time em profundidade e entender exatamente o que precisam, como "funcionam", a dinâmica pessoal e a dinâmica dentro do grupo, quando você pode ser mais incisivo e quando deve ser mais leve, em que momentos você deve agir, etc. e, munido destes dados, exercer sua liderança.



2. Educar público interno e externo a conhecer e entender o real valor do produto ou serviço: o conteúdo produzido deve demonstrar a proposta do seu produto - porque existe, qual necessidade vai atender, benefícios que vai entregar, vantagens sobre os concorrentes, etc. - e, quando o cliente entender o seu valor (o que ele recebe ao adquirir o produto), você dirá o preço (quanto custa); ele também servirá, com os mesmos objetivos, para o público interno. O líder deve fazer o mesmo, tornando conhecida a sua forma de trabalho, os objetivos estabelecidos e seu prazo, comportamentos não toleráveis e comportamento esperado, individualmente e do grupo, etc., e todas as informações que forem pertinentes. Assim, o que você vai "vender" ao seu time é você mesmo e suas ideias; se eles entenderem o seu valor, vão pagar o seu preço.



3. Relevância nos resultados: na internet, milhares de resultados são encontrados para qualquer tipo de busca. Há uma questão mais técnica sobre como estar no topo da lista, mas, dentre outros fatores, é fundamental ter relevância para ser procurado/encontrado e claro, o Marketing de Conteúdo torna-se peça chave neste processo. Uma das formas é linkar seu conteúdo com outros de igual ou maior relevância; aplicando à liderança, é desenvolver relacionamento com outros líderes - com os melhores, se possível. Outra forma é adequar o formato de seu conteúdo para cada lugar onde ele será exposto (site, blogs, redes sociais, banners) sem que altere a essência; a associação, óbvia: em lugares e pessoas diferentes exigem comportamentos diferentes, porém isto não deve provocar alterações na essência do trabalho do líder.



4. Interação para gerar relacionamento: no Marketing de Conteúdo, sempre busca-se desenvolver um relacionamento; começa de uma forma bem descompromissada, no estilo "eu dou algo que você quer e você dá algo que eu quero" mas, se bem conduzido, pode chegar a um relacionamento sólido. Neste ínterim, receber comentários sobre seu conteúdo, mesmo que negativos, é um sucesso: são uma grande oportunidade de você melhorar, demonstrar que aceita e lida bem com críticas e até, eventualmente, transformar isto em um ponto altamente positivo para o cliente e, consequentemente, para sua marca; temos visto o Nubank fazer isto inúmeras vezes e das mais diversas formas. Para o líder, receber feedbacks também é valioso, mas as pessoas só se sentirão à vontade para fazê-lo se sentirem que há abertura para tanto, o que é propiciado pela interação mútua e constante. 



5. Espalhe o conteúdo até explodir: você deve espalhar o conteúdo da forma mais ampla possível - quanto mais divulgado, melhor. A divulgação, feita por pessoas que são autoridades no assunto, aumenta seu alcance; divulgação feitas por áreas complementares à sua geram retroalimentação de leads. Monitorar resultados é imprescindível e, se necessário, repita a publicação, para alcançar a todos. Na liderança, você divulga as ações e resultados - suas e do seu time - o máximo possível: para seus líderes, seus pares, seus liderados, seus familiares, empresas parceiras e fornecedoras, etc. Além de dar a oportunidade de outras pessoas celebrarem suas conquistas, você também pavimenta o caminho para ser reconhecido como autoridade no assunto, o que, convenhamos, não é nada mau, né?




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